Você alguma vez já abriu mão de seus sentimentos, pensamentos, emoções e necessidades em favor de alguém, somente para receber aprovação e consideração? Infelizmente muitos de nós já agimos assim!
Quantas vezes asfixiamos e negamos nossas emoções diante de acontecimentos que nos machucaram profundamente. Pior é que não sabíamos que estávamos nos destruindo. Tenho recebido no consultório de Reflexologia diversos casos de pessoas com depressão que estão sofrendo consequências perturbadoras em suas vidas.
Com a Reflexoterapia, é possível amenizar bastante os sintomas, porém percebo que há uma necessidade urgente de fazer mudanças e muitas vezes as pessoas não estão dispostas a isso.
Necessitamos aprender que devemos viver o direito de sentirmos nossas emoções para sermos honestos com nós mesmos. Aprender que elas nos ajudam no processo de autodescobrimento e estão vinculadas a estruturas importantes de nossa vida mental, como os pensamentos cognitivos e as nossas intuições.
Crescemos aprendendo que as emoções são erradas ou pecaminosas, que não devemos sentir medo ou raiva, não podemos nem ficar tristes. A consequência disso é que geramos um sentimento ainda pior, a culpa e acabamos nos levando a uma autocondenação.
Precisamos aprender agora a saber lidar com nossas emoções e não nos censurar mais por senti-las, mas sim julgar a decisão do que faremos com elas. Esse aprendizado torna-se urgente, tendo em vista o crescente aumento de estados depressivos advindos dessas situações, ou seja, da repressão de nossas reações emocionais como também dos julgamentos negativos que fazemos de nós mesmos.
Se você está se encaixando nesse contexto, saiba que a Depressão vem sendo tratada de forma superficial apenas com medicação. É certo que ela apresenta seus sintomas de baixa de humor e que é diagnosticada clinicamente como falta de substâncias no organismo (serotonina), gerando a disfunção. No entanto, devemos entender que isso é apenas uma consequência de problemas internos oriundos de má orientação de nossas emoções. Sendo assim, muito melhor e mais produtivo que sejam tratadas as origens e não apenas os efeitos.
E como tratar então as origens? Entendendo que o cerne do assunto está em nossos pensamentos, na maneira que escolhemos acreditar que somos. Na maneira que decidimos cuidar de nossas emoções antigas e atuais. Para isso é necessário um trabalho de autoconhecimento profundo e existem diversas técnicas poderosas, não apenas a Reflexoterapia, a Psicoterapia convencional, mas também outras que trabalham alterando os padrões mentais.
Você pode estar alimentando pensamentos limitantes e com isso criando estados depressivos internos e colocando a culpa somente nas circunstâncias externas, portante se quiser conhecer um trabalho que possa desenvolver consigo mesmo, na sua própria casa, eu recomendo a Reprogramação Mental, para isso basta clicar em SAIR DA DEPRESSÃO e conhecer, saber como funciona, adquirir essa ferramenta e a partir de então poderá fazer alterações em seus padrões mentais antigos, substituindo-os por outros mais poderosos e fortalecedores.
Porém, se você tem intenção em continuar no papel de vítima, então nem adianta tentar porquê nada irá adiantar. Minha sugestão é que se questione honestamente se gosta de ficar assim, se tem alguma vantagem nisso; esse questionamento já é um início de autoconhecimento. Entretanto é importante saber o que irá fazer com a resposta. Talvez seja necessário um trabalho terapêutico com profissional para juntos chegarem ao âmago da questão.
Porém, se você tem intenção em continuar no papel de vítima, então nem adianta tentar porquê nada irá adiantar. Minha sugestão é que se questione honestamente se gosta de ficar assim, se tem alguma vantagem nisso; esse questionamento já é um início de autoconhecimento. Entretanto é importante saber o que irá fazer com a resposta. Talvez seja necessário um trabalho terapêutico com profissional para juntos chegarem ao âmago da questão.
E finalizando, lembrar-nos que jamais devemos reprimir nossas emoções, pois elas nos trazem informações valiosas sobre nosso interior. Devemos sim olhá-las com carinho e procurar entender o que estão querendo nos dizer. E principalmente entender que “sentir raiva” é muito diferente de “cometer uma brutalidade”. Que sentir não é o problema, mas o que fizermos com esse sentimento é que poderá ser prejudicial.
Ieda Perez
Reflexoterapeuta
ipb@ig.com.br