20 julho 2014

Algo mais sobre CONSTELAÇÃO FAMILIAR

Olá leitor amigo, quero mais uma vez colocar um outro aprendizado que obtive sobre Constelação Familiar Sistêmica; dessa vez com relação aos conflitos gerados nos relacionamentos, principalmente conjugal.

Se você está chegando no blog agora e ainda não viu a postagem anterior, sugiro que leia para ter uma melhor compreensão desse post atual, (postagem anterior) 

Ontem estive novamente no grupo onde participei desse trabalho na semana passada e, após diversos esclarecimentos sobre os mais variados motivos que geram os conflitos, cheguei a conclusões importantes.

Primeiro quero dizer breve e basicamente sobre as TRÊS LEIS OCULTAS que atuam de pano de fundo (de forma inconsciente) nas relações familiares, com o objetivo de zelar pela Família, pois elas trazem um conteúdo de vital importância para a compreensão de todo o trabalho. Ressaltando que essas Leis foram descobertas em vários trabalhos vivenciais terapêuticos, pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, criador da técnica terapêutica denominada Constelação familiar.

A primeira é a Lei do Pertencimento (nenhum membro da família pode ser excluído).

Pois bem, essa Lei se baseia na idéia concebida a partir do sofrimento gerado sempre que alguém da família é excluído, pelos seguintes motivos: morte prematura (acidentes, assassinatos, aborto, doenças inesperadas em pessoas ainda jovens). Ou ainda nos casos de separação conjugal, apesar de não ser elementos constituídos da família, acaba gerando a mesma situação vivida  pelos outros motivos. A Lei determina que após essa "separação", o Sistema Familiar se torna desorganizado.

A segunda Lei, da Hierarquia (respeito à ordem de chegada na família), determina que todos tem um lugar que dever ser respeitado, principalmente os membros antecedentes.

E a terceira Lei do Equilíbrio da Troca entre Dar e Receber,
Essa Lei fala da importância na disponibilidade que um deve estar ao outro e os problemas que existem nos relacionamentos em geral, devido falta de compreensão das fraquezas e limitações do outro. Também envolve relações em que há muita cobrança e pouca disponibilidade.

 Ficou claro para mim a dificuldade do ser  humano nessa tarefa de dar e receber, isso porque todos trazemos nossas mazelas emocionais a serem curadas, porém no contato com o outro, que também traz suas dificuldades, ficamos confusos na atuação e compreensão dessa Lei. Uma conclusão importante é observar que desde pequenos aprendemos a lidar com o amor, como elemento de troca, de forma completamente equivocada,  com isso vamos convivendo em desarmonia completa. Sendo assim, o que deveria ser simples, acabamos complicando demais.

Pois bem, quanto ao aprendizado absorvido, quero dizer que tem muita relação com tudo que já estudei até hoje. Principalmente no trabalho dessa semana no grupo, foi abordada uma questão emocional fortíssima, que envolvia a pessoa constelada sem que ela percebesse.

Como é orientado, não deve ser comentado sobre o ocorrido na vivência; vou apenas dizer que ficou muito claro nesse caso, a presença oculta de um sentimento de MEDO. Esse sentimento estava tornando a relação entre os envolvidos totalmente limitante, sendo que havia um conflito muito grande, pois como é também comum nas relações, uma mistura de amor e ódio e as pessoas não sabem explicar o motivo e isso acaba gerando conflito interno profundo e doloroso.

Finalizando, quero mostrar com esse aprendizado, que estou presenciando esse trabalho de forma estonteante. Pelo simples fato de ver situações conflitantes que em terapia convencional levariam meses para serem superadas, numa única sessão de Constelação Familiar, a pessoa consegue não só ampliar a consciência, como também uma cura e libertação do peso que carrega há tanto tempo.

Devido meu interesse na técnica, acredito que voltarei com esse tema em próximas postagens. Por enquanto deixo esse conteúdo e peço a você leitor que escreva seu comentário no campo abaixo ou diga o que achou do conteúdo. Para isso não é necessário ter um blog, basta colocar seu nome.

Grande abraço
Ieda Perez

08 julho 2014

Constelação Familiar: você conhece?

Há dias estou me preparando para trazer novos assuntos ao blog, referentes às terapias que trabalho; porém, hoje vou falar a respeito de um breve aprendizado que obtive sobre Constelação Familiar.

É claro que não será nenhum artigo técnico, pois não tenho conhecimento profundo, para isso podemos pesquisar na própria Internet, onde encontramos uma diversidade de conteúdo.

O que pretendo trazer aqui para meu leitor é apenas uma pequena parte de todo o conteúdo aprendido, que foi muito profundo. 

Se você não sabe, o objetivo dessa técnica terapêutica é especificamente para resolver alguma questão conflitante, que não conseguimos ainda encontrar explicação. No meu caso, durante toda essa vida, venho resolvendo diversas questões, que vão sendo eliminadas uma a uma, porém, parece que nunca termina, aff...

Pois bem, ontem fui participar de um grupo e não somente recebi explicações de uma profissional competente, como também fui constelada (esse é o termo que se usa para dizer quando recebemos o trabalho). Acredite, terapeutas também necessitam buscar seu autoconhecimento e principalmente limpar suas dores emocionais e curar suas imperfeições, afinal é para isso que todos nós estamos aqui nessa vida.

Mas, como o conteúdo dessa terapia é muito pessoal, não será isso que vou mostrar aqui; minha intenção é trazer uma informação, entre as diversas que aprendi, muito valiosa a todos nós, que buscamos autoconhecimento, ou simplesmente quem está vivenciando dramas e conflitos de toda ordem (familiar, amorosa, profissional, financeiro).

A informação se refere ao tipo de ligação que mantemos com nossos pais, independente da forma como essa relação foi criada desde nosso nascimento. A terapeuta consteladora nos ensinou que uma das características desse trabalho está relacionada à questão da hierarquia familiar, ou seja, sabermos reconhecer que nossos pais podem ter sido o que foram, serão sempre nossos pais, aqueles que um dia nos aceitaram, seja isso de qual forma foi.

Esse aprendizado me fez lembrar um livro da escritora Louise L. Hay exatamente no seguinte texto a respeito:
"Quanto você sabe sobre a infância dos seus pais, especialmente antes dos dez anos de idade? Se ainda for possível, descubra mais perguntando-lhes. Se conseguir mais informações sobre a infância de seus pais, você entenderá com maior facilidade por que fizeram o que fizeram. A compreensão resultará em compaixão. Se você não sabe e não tem como descobrir, tente imaginar como deve ter sido. Que tipo de infância criaria um adulto como aquele?
  Você precisa desse conhecimento para sua própria libertação. Você só poderá se libertar depois de libertá-los. Você só poderá se perdoar depois de perdoá-los. Se exigir perfeição deles, exigirá perfeição de si mesmo, o que o tornará infeliz a vida toda."
Pois bem,  observe que ela fala sobre "libertação"; e o que mais vejo em consultório terapêutico são pessoas presas ao passado, atreladas a sentimentos sofridos, os quais sempre estão envolvidos por uma participação dos pais, ainda que indiretamente.

E essa técnica utilizada na Constelação Familiar Sistêmica, tem como fundamento gerar e eliminar energias que estão presas, assim com a EFT, porém com a diferença que são feitas sessões com representantes vivos (tal qual atores) de cada personalidade do passado; com isso, essas energias vêm com toda intensidade possível, que está certamente represada, muitas vezes há anos e anos. Posso afirmar porque vivenciei coisas incríveis, que jamais imaginava; e olha que já passei por diversos tipos de terapias, onde já senti as mais inusitadas situações de um passado, registrado em meu inconsciente.

Para concluir, quero apenas mostrar com isso duas coisas, para você refletir com seriedade e quem sabe também buscar seu equilíbrio:

- a primeira diz respeito a observar como está sua relação com seus pais (mesmo os que já partiram), como ficou essa relação.

- a segunda é pensar como está sua vida atual e compreender que se algo não está bem, pode existir um passado de dor mal resolvido, que está gerando essa situação e precisa ser encontrado e eliminado.

Agora quero só pedir uma coisa a você, que escreva aqui abaixo no campo de postar comentários, qual sua opinião, ou se tem alguma dúvida para perguntar. Quem sabe, juntos poderemos encontrar respostas libertadoras para você.

Transformando e Curando Nossas Vidas
Ieda Perez









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