Olá leitor amigo, quero mais uma vez colocar um outro aprendizado que obtive sobre Constelação Familiar Sistêmica; dessa vez com relação aos conflitos gerados nos relacionamentos, principalmente conjugal.
Se você está chegando no blog agora e ainda não viu a postagem anterior, sugiro que leia para ter uma melhor compreensão desse post atual, (postagem anterior)
Ontem estive novamente no grupo onde participei desse trabalho na semana passada e, após diversos esclarecimentos sobre os mais variados motivos que geram os conflitos, cheguei a conclusões importantes.
Primeiro quero dizer breve e basicamente sobre as TRÊS LEIS OCULTAS que atuam de pano de fundo (de forma inconsciente) nas relações familiares, com o objetivo de zelar pela Família, pois elas trazem um conteúdo de vital importância para a compreensão de todo o trabalho. Ressaltando que essas Leis foram descobertas em vários trabalhos vivenciais terapêuticos, pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, criador da técnica terapêutica denominada Constelação familiar.
A primeira é a Lei do Pertencimento (nenhum membro da família pode ser excluído).
Pois bem, essa Lei se baseia na idéia concebida a partir do sofrimento gerado sempre que alguém da família é excluído, pelos seguintes motivos: morte prematura (acidentes, assassinatos, aborto, doenças inesperadas em pessoas ainda jovens). Ou ainda nos casos de separação conjugal, apesar de não ser elementos constituídos da família, acaba gerando a mesma situação vivida pelos outros motivos. A Lei determina que após essa "separação", o Sistema Familiar se torna desorganizado.
A segunda Lei, da Hierarquia (respeito à ordem de chegada na família), determina que todos tem um lugar que dever ser respeitado, principalmente os membros antecedentes.
E a terceira Lei do Equilíbrio da Troca entre Dar e Receber,
Essa Lei fala da importância na disponibilidade que um deve estar ao outro e os problemas que existem nos relacionamentos em geral, devido falta de compreensão das fraquezas e limitações do outro. Também envolve relações em que há muita cobrança e pouca disponibilidade.
Ficou claro para mim a dificuldade do ser humano nessa tarefa de dar e receber, isso porque todos trazemos nossas mazelas emocionais a serem curadas, porém no contato com o outro, que também traz suas dificuldades, ficamos confusos na atuação e compreensão dessa Lei. Uma conclusão importante é observar que desde pequenos aprendemos a lidar com o amor, como elemento de troca, de forma completamente equivocada, com isso vamos convivendo em desarmonia completa. Sendo assim, o que deveria ser simples, acabamos complicando demais.
Pois bem, quanto ao aprendizado absorvido, quero dizer que tem muita relação com tudo que já estudei até hoje. Principalmente no trabalho dessa semana no grupo, foi abordada uma questão emocional fortíssima, que envolvia a pessoa constelada sem que ela percebesse.
Como é orientado, não deve ser comentado sobre o ocorrido na vivência; vou apenas dizer que ficou muito claro nesse caso, a presença oculta de um sentimento de MEDO. Esse sentimento estava tornando a relação entre os envolvidos totalmente limitante, sendo que havia um conflito muito grande, pois como é também comum nas relações, uma mistura de amor e ódio e as pessoas não sabem explicar o motivo e isso acaba gerando conflito interno profundo e doloroso.
Finalizando, quero mostrar com esse aprendizado, que estou presenciando esse trabalho de forma estonteante. Pelo simples fato de ver situações conflitantes que em terapia convencional levariam meses para serem superadas, numa única sessão de Constelação Familiar, a pessoa consegue não só ampliar a consciência, como também uma cura e libertação do peso que carrega há tanto tempo.
Devido meu interesse na técnica, acredito que voltarei com esse tema em próximas postagens. Por enquanto deixo esse conteúdo e peço a você leitor que escreva seu comentário no campo abaixo ou diga o que achou do conteúdo. Para isso não é necessário ter um blog, basta colocar seu nome.
Grande abraço
Ieda Perez
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