03 outubro 2011

Você quer sarar?

     Está se tornando comum receber em consultório pessoas que dizem já terem procurado diversos tratamentos e não conseguiram sarar.
    
     Então a primeira pergunta que faço é: O que você realmente quer? Você quer sarar? Geralmente a resposta é: sim quero sarar, mas à medida que a conversa prossegue, percebo que as atitudes no dia-a-dia são contrárias ao desejo. Sendo assim, é óbvio que nenhum tratamento, por melhor que seja, irá ajudar a pessoa  a se livrar do desconforto, doença ou simplesmente uma dor incômoda.
     Você pode se perguntar: como assim? O que as atitudes têm a ver com esse meu problema? Estou doente e você vem me falar de atitudes?
    
      Nesse mesmo blog, já postei outros artigos falando sobre a influência de nossos pensamentos em nossa vida. Pois bem, as atitudes são o reflexo deles, bem como todo o comportamento de forma geral tem relação direta com os males instalados em nosso organismo.
     Sei que é difícil aceitar essa teoria, noto que para alguns é impossível. No entanto, percebo também que há sempre um padrão de comportamento, consequência de pensamentos, instalados na mente da pessoa.
      E para isso há que se trabalhar para neutralizar esse padrão, mas primeiro é necessário descobrir qual limitação ou crença está impedindo a pessoa de se curar.
     Na Reflexologia há meios de encontrarmos onde estão alojados esses obstáculos que interferem nos pensamentos criando auto-sabotagem. Também adotamos outras técnicas eficazes que visam desbloquearem essa energia que obstrui e impede que a pessoa seja equilibrada e feliz.
     No entanto, apesar de técnicas, se não houver um trabalho interno com determinação e vontade de mudar, nada irá adiantar, nenhum caminho levará ao resultado. O que vejo muito em consultório, infelizmente, ainda são pessoas que apesar de dizerem interessadas na "mudança",  somente esperam que os tratamentos externos vão produzir os efeitos, sem precisarem nada fazer de si.
     Sem contar aqueles casos em que já estão condicionadas a pensarem em fracasso, dificuldades e cheios de “não consigo”, “não mereço”, “comigo tudo é mais difícil”. Esses realmente ainda não estão em condições de promoverem sua auto-cura.

     Portanto, esse artigo é para que reflita: será que você tem agido assim também? Pense bem, tenha coragem e ousadia de olhar-se e descobrir seus reais sentimentos e desejos. E principalmente se há algo te colocando em situação de conforto, "impedindo inconscientemente" a sua verdadeira mudança.


Transformando nossas vidas

Ieda Perez
Reflexoterapeuta

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