03 fevereiro 2012

O Corpo Fala - última parte

     Complementando os artigos anteriores e já finalizando o estudo com base no livro "A Doença como Caminho" - transcrevo os itens abaixo, com o questionamento ideal para cada sintoma/doença:


Os males da Bexiga

Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 - A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 - Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 - Que assuntos gastos devo abandonar?
4 - Por que choro?


Doenças Cardíacas

No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as  seguintes perguntas:
1 - Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2 - Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 - Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 - Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 - Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 - Tenho escutado a voz de meu coração?


Distúrbios do Sono

A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 - Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 - Acaso posso me desapegar?
3 - Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 - Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 - Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?


Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:

1 - Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 - Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?


     Esse assunto não encerra as explicações para todas as doenças; entendo que devemos observar e estudar diversos fatores para encontrarmos respostas mais condizentes com cada situação. Acredito que o assunto Psicossomática é extremamente amplo, versando aspectos emocionais, mentais e espirituais. No entanto, para que possamos iniciar nossa compreensão, entendo que essas "tabelas" apresentadas pelos diversos autores são um início no caminho de nossa busca mais profunda pelas razões que originaram as doenças.

     Espero que esses poucos artigos, na visão de apenas um autor, possam ter sido úteis a alguns leitores. Minha sugestão é que continuemos nosso estudo particular, que não aceitemos as doenças simplesmente como algo inesperado e inevitável. E que dessa forma possamos encontrar nas razões, algo que nem imaginávamos, pertencente à nossa personalidade, que precisamos reformar. Isso é um trabalho de autoconhecimento importante, que muito poderá contribuir para nosso desenvolvimento e crescimento pessoal.


Transformando nossas vidas


Ieda Perez



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